sábado, 30 de abril de 2011

Aulão Matemática











A Direção da Escola JBC promoveu no dia 28/04/2011 um Aulão de Matemática em parceria com a Faculdade São Lucas ,que cedeu o Auditório e ônibus para transporte de 300 alunos.

Sob a coordenação do Prof. Aucenei Fonseca , o Aulão foi realizado para os alunos do Projeto Terceirão do 1º Turno com a participação dos professores Nildo e Cleber, que segundo a Direção, o objetivo principal era o reforço de conteúdos já vistos em sala de aula visando o aperfeiçoamento e a preparação para o Vestibular e Enem/2011.











A Direção do JBC registra aqui agradecimento especial à São Lucas e espera continuar contando com futuras parcerias que levem o aperfeiçoamento da aprendizagem da comunidade estudantil da zona sul, bem como agradecimentos especiais aos professores de Matemática Aucenei,Cleber e Nildo que fizeram parte desse Aulão de forma gratuita e também à orientadora Leidifane que os acompanhou dando suporte necessário a realização do evento.

PARABÉNS AOS ALUNOS DO 1º TURNO PELA PARTICIPAÇÃO EM MASSA NO EVENTO!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

1º Simulado 2011 - JBC

* por prof. Nazareno

Feriado nacional, dia 21 de abril de 2011, quinta-feira da Semana Santa e as atividades pedagógicas na Escola João Bento da Costa não foram interrompidas. Mais de 600 alunos do Projeto Terceirão das turmas da manhã e da tarde, num total de 19 salas de aula, participaram do primeiro simulado visando à prova do ENEM que deve ser realizada no final deste ano letivo em todo o território nacional. Às oito horas em ponto deu-se início à resolução de 100 questões de múltipla escolha englobando as quatro áreas do conhecimento cobradas nas provas do ENEM. Todos os alunos regularmente matriculados na terceira série do Ensino Médio desta escola e que vão prestar exames para ingresso no curso superior a partir do próximo ano, participaram efetivamente deste primeiro teste. Os portões da escola foram fechados rigorosamente às oito horas em ponto e desta vez apenas um único aluno chegou atrasado e não pôde participar do evento. “Aqui agimos como num vestibular de verdade”, afirmou a professora Elizabeth de Lima Cândido, vice-diretora do Estabelecimento de Ensino. “O nosso treinamento deve começar cedo e também tem de ser levado a sério”, afirmou a educadora. Cada um dos alunos colaborou com um quilo de alimento não perecível para poder participar das provas. Todo esse alimento será destino a entidades carentes da capital. Mais de meia tonelada foi o total arrecadado e que vai fazer a alegria de muita gente, avaliou a professora Beth.

O professor Francisco Rodrigues Lopes, o Chiquinho, diretor da escola, junto com toda a equipe de coordenadores do João Bento foi o responsável pela logística deste primeiro empreendimento. “O sucesso deste simulado deve ser creditado a toda a equipe da escola que envolve professores, coordenadores, psicólogos, orientadores educacionais e supervisoras escolares,” informou o diretor. O número de cópias ultrapassou as 23 mil e todos os esforços foram envidados para que cada etapa saísse dentro do estabelecido. “Embora a SEDUC, Secretaria de Estado da Educação, conceda todo o material necessário, ainda assim há dificuldades operacionais para que possamos realizar a contento esta tarefa”, disse o professor Francisco. Até o final deste ano letivo serão realizados pelo menos mais quatro simulados deste. “Os nossos alunos quando chegam para fazer o ENEM ou qualquer outro concurso vestibular, já estão preparados e no ponto de concorrer em igualdade de condições com os alunos da escola particular a uma tão sonhada vaga na universidade”, concluiu o educador. E os números do Colégio João Bento não mentem: só no ano letivo de 2010 foram quase 300 alunos aprovados pelo ENEM, no vestibular da Unir e em várias outras universidades do país afora. Só em Medicina foram pelo menos 05 alunos aprovados contando aí os que foram matriculados no ano letivo e os remanescentes. Números impressionantes que fazem desta escola pública um exemplo a ser seguido. Todos os professores do JBC são unânimes em afirmar que a escola João Bento é a Rondônia que dá certo. É o Brasil que dá certo. “Apesar das imensas dificuldades que temos no aspecto de infra-estrutura da escola, a qualidade de ensino daqui faz a diferença”, concluiu uma professora que participa do Projeto Terceirão. Mesmo sendo feriado, a maioria dos professores das séries iniciais fizeram questão de participar e ajudar na fiscalização das provas. “O sucesso do Colégio João Bento da Costa é também o nosso sucesso e por isso temos o compromisso com todos os alunos do Ensino Médio desta escola, com a comunidade, os pais e principalmente com a educação de qualidade que é ministrada aqui”, informou um professor da escola que estava ajudando na fiscalização das provas.

domingo, 10 de abril de 2011

STF mantém piso salarial para professores

Valor atual é de R$ 1.187,97 para 40 horas semanais.
Débora Santos
Do G1, em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quarta-feira (6), por 8 votos a 1, a lei que criou o piso nacional de salário do professor, fixado em R$ 1.187,97 para este ano. A decisão considerou como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados, OU SEJA: NADA DE INCORPORAR GRATIFICAÇÕES AO SALÁRIO!!!


Promulgada em 17 de julho de 2008, a norma estabelece que nenhum professor da rede pública pode receber menos que o piso nacional para uma carga horária de até 40 horas semanais.

A lei do piso foi questionada por governadores de cinco estados – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará. Entre os argumentos da ação estão os custos com a folha de pagamento, que podem ultrapassar o que é estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e fim da autonomia dos estados e municípios.

O valor do piso foi calculado em função do reajuste do custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) deste ano.

O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, defendeu que o piso se refere ao salário básico, sem vantagens ou benefícios e disse que a lei não oferece risco à autonomia dos estados. Barbosa afirmou que os estados tiveram tempo para se adaptar à regra.

“Não me comove, não me sensibiliza nem um pouco argumentos de ordens orçamentárias. O que me sensibiliza é a questão da desigualdade intrínseca que está envolvida. Duvido que não haja um grande número de categorias de servidores, que não esta, que tenha rendimentos de pelo menos 10, 12, até 15 vezes mais que esse piso”, disse o ministro.

Também votaram a favor da manutenção do salário mínimo os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Ellen Gracie, Celso de Mello e Ayres Britto e Gilmar Mendes. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou contra a manutenção do piso.


“Sou filho de professores. Vivi sempre nesse ambiente. E tenho acompanhado, desde então, essa jornada terrível que os professores da rede escolar enfrentam, sempre sendo marginalizados no processo de conquistas sociais”, disse Celso de Mello.

PS: MINISTRO CELSO, O SENHOR DISSE: PROFESSORES DA REDE ESCOLAR? EU NÃO ENTENDI.

Por falta do quórum necessário, o Supremo deixou de analisar o artigo da lei que obrigava o professor a passar um terço da jornada de trabalho de 40 horas fora da sala de aula, em atividades de planejamento. No julgamento, alguns ministros defenderam que a regra fere a Constituição.

O plenário decidiu aguardar a manifestação dos ministros Cezar Peluso, que não participou da sessão, e da ministra Ellen Gracie, que precisou se ausentar antes do fim do julgamento. O ministro Dias Toffoli se declarou impedido.

Julgamento

Para o procurador do Estado de Santa Catarina, Ezequiel Pires, a lei abre precedente para que policiais militares, bombeiros e servidores de saúde tenham piso salarial nacional também.

Segundo advogado-geral da União, Luís Adams, a existência de regras nacionais não significa uma violação dos princípios federativos. O ministro disse ainda que a lei prevê complementação da União dos valores para o pagamento do piso para estados e municípios que necessitarem. Em 2009, 20 municípios pediram a complementação e, em 2010, foram 40 cidades, de acordo com Adams.

Votaram contra a lei que fixa o piso salarial os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, que falou sobre a importância da valorização da educação brasileira, mas ponderou sobre os riscos dessa norma para a autonomia governamental e normativa dos estados.

“Diria mesmo que a educação ela se encontra sucateada. Mas não estamos aqui a atuar num campo da disciplina em si da matéria. Aprendi, desde cedo, que para as unidades da federação – e nisso está a essência do pacto federativo – se há de reconhecer a autonomia governamental e normativa”, disse o ministro.

O ministro Luiz Fux rebateu os argumentos do colega. “Como a lei é boa, não vamos aplicar”, afirmou o ministro que foi aplaudido pelos professores que assistiam à sessão.

A manifestação popular provocou reação do ministro Marco Aurélio. “Eu não estou aqui a ocupar cadeira para relações públicas, para receber aplausos ou vaias”. Ele sugeriu a suspensão do julgamento, proposta rejeitada pelos demais integrantes da Corte.