segunda-feira, 26 de abril de 2010

Professor Tadeu Lança livro sobre História de Rondônia

Professor da capital lança livro sobre História de Rondônia





Diversos segmentos da sociedade aguardavam há muito tempo esta série de
pesquisas,compilagem de informações produzidas pelo historiador, pesquisador,
professor WalfredoTadeu da Silva, que resultou na obra “Rondônia, A Nossa História”.
O livro é voltado paraestudantes do ensino médio, universitários, alunos de pré-
vestibulares, concursos públicos,enfim, voltado para atender a demanda que busca
conhecer com afinco a história deste Estado.
O livro relata explanações sobre a conquista e colonização da América, passa pelo
I e II Ciclo da Borracha, a criação dos territórios federais do Guaporé e de Rondônia,
relata a história de todos os governadores do Estado de Rondônia até o ex-governador
Ivo Cassol. A obra trás ainda diversasquestões de concursos públicos e vestibulares para
dirimir as dúvidas de cada capítulo.

Sobre o autor

Walfredo Tadeu Vieira da Silva, natural de Porto Velho/RO, filho de Alfredo Silva e
Darcy Ramos Vieira da Silva, casado, formou-se em História pela Universidade Federal
de Rondônia. É pós- graduado em História do Brasil e Metodologia do Ensino Superior.
É Professor de Escolas da rede pública e particular.
Com larga experiência, leciona também em cursos pré-vestibulares, ministra palestra
sobre o tema em diversos eventos, com destaque para os Colóquios e Seminários de
História Regional realizados pelas faculdades e instituições da capital do Estado.
Atualmente trabalha no Colégio João Bento da Costa, Classe A e Dom Bosco,
ministrando aulas de História Geral e Regional. Foi um dos criadores do “Projeto Terceirão”
do Colégio João Bento da Costa, sendo este campeão nacional de aprovação de alunos
das escolas públicas nos vestibulares da
Universidade Federal e PROUNI.



Serviço
Para adquirir um exemplar desta conceituada obra, você pode enviar um
e-mail para professor.walfredotadeu@gmail.com, ou fazer o pedido
por telefone: (69) 9972-8324.
Em Cacoal, você pode entrar em contato com a equipe do site rondoniainfoco
por meio do e-mail: rondoniainfoco@gmail.com
O valor do livro custa R$ 25,00
ou pelo telefone: (69) 8442-0198.


Seminário de História Regional

Está previsto para o dia 21/05/10, o I Seminário de História Regional em
Cacoal. Naoportunidade,o professor Tadeu, além de proferir uma palestra
o tema, lançará o seu livro no interior do Estado.
Noutra oportunidade estaremos divulgando detalhes sobre este seminário.
Informações na Biblioteca Municipal Vinicius de Moraes ou pelo telefone:
(69) 3907-4027.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Simulado:Mais de 400 alunos no JBC


O primeiro vestibular simulado da Escola E.F.M.Prof. João Bento da Costa mantida pela Secretaria Estadual de Educação Rondônia foi um sucesso. Com cem questões do tipo ENEM, mais de 420 alunos do Projeto Terceirão desta escola, incluindo todos aqueles matriculados nos turnos da manhã e da tarde, não mediram esforços para em pleno feriado de 21 de abril, se deslocarem até as dependências deste estabelecimento de ensino para participar desta atividade pedagógica. Às oito horas em ponto, foi iniciada a prova que tem também validade para a pontuação do primeiro bimestre. Infelizmente vários alunos chegaram atrasados e não foi permitida a entrada deles para participar do simulado, “como num vestibular de verdade”, informou o diretor da escola, Professor Suamy Lacerda. Os professores do projeto Terceirão se revezaram para fazer a aplicação do teste que transcorreu sem nenhum incidente. Foram cinco horas de prova. Três minutos para cada questão.
Mesmo com os obstáculos e transtornos que acontecem naturalmente num dia de feriado, como atraso e diminuição da oferta de transportes coletivos, por exemplo, a grande totalidade dos alunos compreendeu os esforços da escola para o sucesso de todos, não só no ENEM, mas também na prova do Vestibular da Unir. Com mais de 150 alunos aprovados só no último vestibular da Unir, o Colégio João Bento da Costa vem desenvolvendo atividades complementares no sentido de dar mais oportunidades a todos os alunos que procuraram a instituição para se preparar para a universidade. Este foi um dos motivos por que o Projeto Terceirão desta escola não quis participar da última greve deflagrada pelos professores da rede estadual de ensino. “Não que este movimento não tenha sido justo, mas não podíamos prejudicar os nossos alunos”, declarou o professor José do Nazareno. O professor Tadeu, um dos coordenadores e criadores deste projeto na escola pública, foi mais longe: “precisamos direcionar o nosso foco no aluno, que é o produto final do nosso trabalho”. “Todo o nosso esforço tem como meta principal o sucesso dos estudantes”, finalizou o professor de História.
Somente para este ano letivo de 2010 estão previstos pelo menos mais 04 simulados como este, informou a Direção. E todos deverão ser aplicados em dias de feriado para não prejudicar as atividades docentes da escola. O professor Nazareno brincou: “o Brasil é o país do amanhã, isto é, se amanhã não for feriado”. Todos os alunos e praticamente a comunidade inteira da Escola JBC sabem da responsabilidade que se tem quando se quer atingir uma meta. Por isto a colaboração e o empenho de todos são visíveis. E para este ano letivo de 2010 as metas são ainda mais ambiciosas: “ultrapassar a marca de 150 alunos da escola pública aprovados numa universidade federal”, concluiu o diretor da escola, professor Suamy Lacerda em tom de profecia. “Muito bom que todas as escolas públicas de Porto Velho e também do Brasil procurassem se espelhar no nosso trabalho. Todos ganhariam”, disse o educador. “Os alunos e a sociedade em geral”. Suamy ainda informou que foram 17 mil cópias financiadas pelo PROAFI, recurso destinado para a manutenção de ações escolares.
Para muitos alunos, esta experiência é muito valiosa uma vez que para a maioria é a primeira vez na vida escolar que isto acontece na prática. “O estudo aqui é muito puxado e quem não tiver boa vontade e disposição para estudar, pode desistir antes de vir para o João Bento”, afirmaram alguns alunos antes de iniciar as provas. É um fato a dedicação e o compromisso dos professores do Projeto. “Num dia de feriado como este 21 de abril, eles estão aqui para dar a todos nós o que muitos não tiveram”, afirmavam ainda alguns dos participantes. Era visível a satisfação dos alunos que participaram deste primeiro vestibular simulado. Há, de fato, muita expectativa e esperança para que todas consigam a sua tão sonhada vaga na universidade pública.







domingo, 4 de abril de 2010

Rondônia, Terra de Poucos Governadores!

Rondônia, Terra de Poucos Governadores!

Professor Nazareno*

Todos os estados brasileiros têm entre os seus milhões de cidadãos vários deles que já foram ou são governadores. Do Próprio Estado ou de outras unidades da Federação. Rondônia é quase uma exceção a essa regra. Criado em dezembro de 1981 e não no ano seguinte como há muito tempo se comemorava por aqui, o nosso jovem Estado já teve exatos nove governadores entre interinos e titulares. E quase todos os chefes do Executivo local são de fora: Rio Grande do Sul, Paraíba, São Paulo, Goiás, Paraná e Santa Catarina, são os lugares até agora que “emprestaram” alguns de seus cidadãos para serem nossos governantes.

A incrível seqüência de governadores ruins em nosso Estado começou com Jorge Teixeira de Oliveira, o Teixeirão. Com nome de estádio de futebol, esse gaúcho foi um preposto da Ditadura Militar em Rondônia. Nunca recebeu um único voto em toda a sua vida. Por ser aparentado do ex-ministro do Interior, Mário Andreazza e com a missão de transformar o então Território Federal em Estado, Brasília deu-lhe além de muito poder, dinheiro aos montes. Com tantas benesses assim, dizem as más línguas que qualquer administrador de fundo de quintal teria feito muito mais do que ele. Numa despedida patética, deixou Rondônia sob vaias.

No início da Nova República em 1985, Sarney apeou-lhe do cargo. E não por ser apenas um Coronel. Mesmo que fosse General ele teria saído. Eram os novos (e maus) tempos. E parece que o Coronel não deixou boas lembranças por aqui. Até a Avenida que levava seu nome foi transformada em BR na atual administração municipal. Coube a ele, no entanto, indicar para governar o Estado durante exatos 42 dias, a advogada paraibana Janilene Melo. Dizem que foi nesse período que houve a maior “enxurrada de paraíbas desempregados” vindos para ocupar cargos públicos em Rondônia. Foi a primeira mulher a governar um Estado. Apenas isso.

Ângelo Angelim, outro preposto, só que da oposição, assume também de forma biônica como o terceiro governador do Estado. Com nome de dupla caipira, esse professor paulista só governou por causa de sua ínfima votação para deputado estadual e de sua conhecida incompetência para administrar algo. Professor nunca administrou nada mesmo. Assume um mandato tampão à espera do titular Jerônimo Santana, o Bengala. O mais catinguento de todos, Jerônimo terminou sua desastrada administração sitiado, junto com o seu Secretário da Fazenda, fugindo dos servidores públicos que estavam há três meses com os salários atrasados.

Por causa da morte de Olavo Pires, metralhado em plena via pública, é finalmente eleito após o segundo turno, Oswaldo Piana, o primeiro e único até hoje governador nascido em Rondônia. Sua administração foi também mais outro desastre. Achatou os salários do funcionalismo e pintou de cor-de-rosa o Palácio Presidente Vargas. Foi em seu mandato que a sede do Executivo rondoniense virou “a casinha da Barbie”. Depois dele, Valdir Raupp, de sotaque caipira e hoje Senador, governou o Estado, porém o seu maior feito foi a falência do Beron, uma instituição que todos acreditavam ser um Banco. Pagamos até hoje por isso.

José Bianco sucede a Raupp e de início demite dez mil servidores públicos estaduais. Foi apedrejado por professores na sede social do Sintero e usava como primeira-dama a esposa do então Vice-governador. Entrega o cargo a Ivo Cassol, o que recebeu flores dos educadores. Acusado de comprar votos a cem reais, Cassol se livra de cassação certa pelo TSE e entrega o poder a seu vice João Cahulla que inicia os trabalhos com o palácio quase ocupado por grevistas num sururu daqueles. Este ano elegeremos o décimo governador de Rondônia. Todo cuidado é pouco, pois “na pisada que vai” o Saci-Pererê, o Jeca Tatu, o Boitatá ou qualquer outra assombração vai querer mandar nos rondonienses. Vamos acertar dessa vez?

*O professor Nazareno leciona em Porto Velho.