Confesso que estou procurando uma resposta para minha própria pessoa e professores que trabalham comigo e não estou encontrando. É que de repente no dia 07/07/2010, precisamente às 07:30h da manhã alguns alunos me esperavam à porta da sala da direção para me informarem que alunos do Projeto Terceirão da Escola JBC, estiveram na mídia televisiva, solicitando que a minha pessoa e de alguns outros professores do projeto parássemos de atrapalhar as ações do movimento estudantil rondoniense. Confesso perceber que precisava me inteirar sobre a coisa. Contudo depois de meia hora de conversa e continuando não entendendo muito, os alunos da escola desconfiaram que o diretor estava rodado na questão, e terminaram o convencendo que os alunos que estiveram na mídia não falavam do diretor do JBC, que falavam de outras pessoas, de algum ET, algum ente em outra dimensão, de outra galáxia, que possivelmente (eles)tinham almoçado vidro moído e agora estavam com dificuldade de expelir o cerol, que por isso enganaram-se a respeito da pessoa a quem direcionavam a metralhadora.
Sempre procurei durante os 20 anos que estou na educação ajudar alunos, senão vejamos: minhas passagens pelos IEE Carmela Dutra, onde trabalhei no Curso de Magistério com práticas culturais modernas, shows de calouros, teatro e poesias bimestrais momentos bons no instituto; como diretor da EEEFM Paulo Freire em Itapuã D’Oeste ajudando na estruturação de APP e Grêmio Estudantil; na direção da EEEF João Francisco Correia também em Itapuã D’Oeste, trabalhando na montagem de horta, organizei APP, construção de praça e que fique claro isso tudo aconteceu com apoio de alunos. Durante os últimos oito anos na direção da JBC venho lutando para preparar alunos da escola pública para ingressarem ao nível superior, conseguimos diversas vitórias. Todo mundo sabe que conduzir um aluno da escola particular até a Universidade Federal tornou-se no Brasil algo de lógico, agora, conduzir os da escola pública tem sido tarefa não tão fácil e se a JBC conseguiu aprovar mais de 600 alunos para a federal nos últimos 9 anos ,por que amarelaríamos agora?
Estão enganados os imbeciotas (fusão de imbecil com idiota), que vêem nesses alunos aprovados nesses anos que se passaram, puxa sacos, CDFs empurrados, que encontraram moleza ou tiveram vida fácil; ao contrário, convivemos nos últimos anos com um massivo número de ALUNOS EXCELÊNCIA, tinham objetivos claros, tratavam-se no bom sentido de verdadeiros “ratos de biblioteca”, que transpiravam JBC, corriam atrás de algo que para muitos deles era a única e grande chance, sabiam o que queriam, e alcançaram seus objetivos e nós professores do JBC, bem nós fomos apenas o detalhe facilitador e, que inclusive reconhecemos que é para isso que fomos pagos.
Postas essas considerações gostaria de informar que diretores e professores de escola pública, não possuem competência, nem interesse em entrar em confronto com Instituições Federais e, reconhecemos a pressão nacional e esforço do governo brasileiro para minimizar as dificuldades das minorias, contudo o poderoso e forte braço do poder executivo nacional orienta para que a testagem /critério de ingresso nas IFES ocorram via ENEM. Ao contrário do que a meninada imediatista pensa, a UNIR ainda é uma instituição em fase de consolidação e precisa de todo apoio do mantenedor para continuar crescendo, produzindo pesquisa e buscando atender as demandas do Estado de Rondônia. Somente um Reitor louco diria não ao MEC. E mais, para nós de Rondônia a UNIR é tudo de bom.
Voltando ao diretor JBC e professores do Projeto Terceirão, gostaríamos de informar a quem interessar possa que: Hoje a UNIR afirma que o Critério de Ingresso é o ENEM, se é assim, enquanto diretor junto com os professores da Instituição estamos preparando os alunos para isso e tenho certeza que serão bem sucedidos, se em outro momento ela mudar para a Prova Brasil, Olimpíada de Matemática, de Física, Língua Portuguesa, Biologia, vestibular até de jogo de damas ou do raio que o parta, enquanto cidadãos prepararemos nossos alunos para a prova do modelo adotado e, hoje estamos deixando claro que nunca vimos os alunos desta escola vestidos com a camisa amarela de Piu Piu (pássaro do desenho animado protegido pela vovó), nossos alunos são todos no modelo Pica Pau, topetudos, não possuem medo de prova nenhuma, vitoriosos em tudo, contudo sabem que existem pessoas preparadas iguais a eles, no entanto na hora da prova são determinados, botam para cima e terminam através de suas competências implantando-se nas vagas federais e, nós do JBC somos apenas o detalhe facilitador, regentes da ópera.
O problema agora é que ao que parece apareceram meia dúzia de camaradas TCHES em nosso meio, para quem o muro de Berlim ainda não caiu, com idéias fedendo a mofo e com preguiça de estudar, vamos a luta jovens, preparem-se, não tenham medo do novo, porque se tiverem com certeza fracassarão na vida e aí não poderão dizer que lhes faltou oportunidades, o tio e os professores continuarão a ajudar todos, mesmo aqueles incautos indistintos. É fácil para quem já está vivendo academia dizer que ela não presta, parece que está sendo difícil é estudar para fazer uma boa avaliação no ENADE e levantar o nível da instituição. Eu sou orgulhosamente um PRODUTO UNIR. Amém.
Suamy V. Lacerda de Abreu
O tal Suamy V. Lacerda de Abreu, diretor da escola João Bento da Costa, diz ter orgulho de ser "um produto da UNIR". É graduado em História pela UNIR, e aprendeu direitinho como agir de acordo com os interesses do poder. Teve "bons" professores nesse ramo como MADT. Mas me referindo à "história" desse profissional, tentei pesquisar na plataforma lattes a sua "qualificação". Nada encontrei. O que deve ter em seu "extenso" currículo, já citado pelo próprio, é o conjunto de cargos nomeados pelos governos corruptos de plantão. Suamy, apenas responda: em qual desses cargos você foi eleito pela comunidade? Colecionada status de cão de guarda para intimidade o movimento estudantil e inclusive a própria mobilização dos trabalhadores em Educação quando lutam por melhores condições de salário e trabalho.
ResponderExcluirO ENEM é cópia de modelos de organismos multilaterais que empurram goela abaixo "fórmulas mágicas", como se o acesso à Universidade pública fosse ser estendido à todo povo. Ao povo restará as faculdades privadas via PROUNI, onde os tubarões do ensino privado recebem vantagens (isenção de impostos, recursos públicos para bancar cursos etc), ao invés de triplicar a oferta de vagas na Universidade Pública. É importante lembrar que 92% das matrículas no ensino Superior no Brasil estão em instituições privadas. Mas Suamy, Tadeu e cia, mercadores do ensino, como bons "produtos", não querem discutir os problemas da educação.
Por fim, não me intimida esse tipo de afirmação de Suamy ou de gente dessa laia. Como Educador (e não apenas professor) apoio o conjunto dos estudantes que tem a ousadia e a coragem de defender o que consideram justo. Rebelar-se é justo! Rebelem-se e não se intimidem por quem tem medo de perder a mamata das tetas gordas de cargos comissionados! Por outro lado seria mais prejudicial à formação dos estudantes se alguém tão reacionário estivesse em sala de aula.